Ferro Quelato

O ferro bisglicinato é mais estável e menos reativo, apresentando uma absorção potencializada, quando comparado ao sulfato ferroso. Além disso, é mais tolerado pelo organismo, trazendo maior conforto digestivo.
O consumo de sais inorgânicos de ferro, como é o caso do sulfato ferroso, está frequentemente associado a fenômenos gastrointestinais, como náusea, constipação e diarreia, além disso, apresenta absorção reduzida quando consumido concomitantemente com medicamentos, como tetraciclinas, hormônios esteróides, anticoncepcionais orais, glicosídeos cardíacos, o que não ocorre com o ferro na forma bisglicinato.
A melhor absorção e estabilidade da forma bisglicinato (quelato), deve-se ao fato que o ferro está protegido de interações negativas com compostos presentes na matriz alimentar e trato gastrointestinal, favorecendo sua absorção na parede intestinal e transporte até o tecido alvo, onde pode permanecer por períodos mais longos que os minerais tradicionais e exercer seu papel fisiológico com maior eficiência.

O déficit de ferro é considerado a desordem nutricional mais comum no mundo, afetando até 30% da população adulta, segundo a Organização Mundial da Saúde1.
Crianças, gestantes e mulheres no período fértil, são os grupos que apresentam maior vulnerabilidade2.
As causas de deficiência são basicamente a ingestão inadequada, absorção ineficiente e perdas sanguíneas, incluindo o fluxo menstrual intenso, complicações gestacionais ou patologias uterinas.
Desordens hemorrágicas e anemia na vida da mulher. - - São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2021. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 4/Comissão Nacional Especializada em Tromboembolismo Venoso e Hemorragia na Mulher). iv, 172p.
Pasricha, S. R. et al. Iron deficiency. In The Lancet. v. 397, n. 10270, pp. 233–248, 2021.

As mulheres, de maneira geral, apresentam menor estoque de ferro do que os homens devido ao fluxo menstrual. Por isso, estão mais suscetíveis à deficiência de ferro e anemia.
Além de impactar na formação de células vermelhas do sangue, o nível de ferro também é importante para a função imunológica e está associado a alterações da função da tireoide, queda de cabelos e enfraquecimento das unhas1,2.
Umbelino, D. C. et al. Deficiência de ferro: conseqüências biológicas e propostas de prevenção. Rev. Ciênc. Farm. Básica Apl, v. 27, n. 2, p. 103–112, 2006.
Da Silva, L. S. V. et al. Micronutrientes na gestação e lactação Micronutrients in pregnancy and lactation. In Rev. Bras. Saúde Matern. Infant. v. 7, n.3, 2007.

Sim, uma única dose (1 cápsula) do suplemento contém 34mg de ferro na forma de bisglicinato e atende as necessidades diárias, inclusive de gestantes e lactantes (veja tabela nutricional).

O suplemento é indicado para suprir de forma eficiente a deficiência de ferro em adultos, gestantes e lactantes.
Não existem contraindicações diretas para o público saudável. A ingestão é desaconselhada em pessoas com hipersensibilidade (alergia) conhecida a algum dos componentes da fórmula.
O escurecimento das fezes é normal após ingestão de suplementos de ferro e não tem significância clínica.